No dia 20 de Março, a CUMA, Associação Maiata para Cultura da Paz, em parceria com a Biblioteca Municipal da Maia, levou a
efeito, nesta, uma Sessão Pública, “Viver Poesia”, celebrando o Dia Mundial da Poesia, a ter lugar no dia seguinte. Entre
a numerosa assistência, contavam-se muitos dos seus sócios, familiares e população maiata, que respondeu ao convite feito
pelo Presidente da Câmara, Eng.º Bragança Fernandes, o Vereador da Cultura, Dr. Mário Neves e o Presidente da CUMA, Prof.
Doutor Raúl Cunha e Silva, divulgado pelos Serviços de marketing da Autarquia e pela imprensa local e nacional.
Dinamizada pelo Prof. Doutor José Esteves Rei, da Universidade de Trás os Montes e Alto Douro, Vila Real, nela foram abordados os
temas: a poesia e a comunicação, o mistério da língua e da poesia, ensinar e aprender poesia e a poesia e os homens.
Feita a apresentação teórica de cada um deles, em breve e claro desenvolvimento, seguiu-se a leitura de alguns poemas,
criteriosamente escolhidos, por uma dezena de associados, para o que se haviam preparado afincadamente nos dias anteriores.
Para além disso, a Sessão contou, ainda, com a participação musical do Dr. Mário Oliveira que brindou a
assistência com três bonitas canções, a solo, com músicas da sua autoria e letras de Miguel Torga,
António Boto e Fernando Pessoa. Relevante, ainda, foi o acompanhamento à viola da leitura dos poemas, feito pelo Dr. Domingos Mateus.
Foi, ainda, solicitada a participação de autores de poemas presentes, tendo respondido o Senhor Manuel. António Gregório.
A parte final da Sessão foi preenchida com o testemunho de figuras públicas sobre o seu relacionamento com a poesia, presente na
introdução dos livros, Os Poemas da Minha Vida, editados pelo jornal, Público, em 2005.
Entre elas, contavam-se: Miguel Veiga, para quem “ – A poesia foi-se-me tornado tão necessária como a pão de cada
dia”; Diogo Freitas do Amaral que diz “- A poesia não me é estranha, nem nunca foi”; António Lobo Xavier,
o qual refere “- Em nossa casa, a poesia fluía constantemente e ainda hoje em família”. Para António Ramalho Eanes,
“- A poesia é capaz de recriar o mundo, é uma espécie de brisa fresca”; e Eunice Muñoz, afirma “- Desde os
tempos do Conservatório, que leio e digo poesia”.
Soube a pouco, essa hora, passada a “Viver Poesia”.