No dia 22 de Fevereiro , pela 8h00 – um grupo significativo de membros do Clube UNESCO da Maia marca presença no ponto de encontro onde se manifesta o seu habitual companheirismo.
Era a partida para uma aventura de animação de dois dias, multifacetada. Se a divulgação de valores e de princípios se encontra entre os esteios que caracterizam a UNESCO,
esta experiência era mais uma no conhecimento dos valores culturais de gentes e lugares visitados.
À partida o Presidente da Assembleia Geral do Clube, na impossibilidade de acompanhar a viagem por motivos imprevistos, desejou a todos uma boa viagem, boa máscara de
Carnaval e um sadio convívio entre todos. Afirma que esta será a última vez como aliás é a primeira que não acompanha os eventos do clube.
Algumas intervenções das associadas e amigas Hermínia, Laura e Edite foram importantes para o enquadramento do que iríamos encontrar e de aspectos em que podíamos reflectir.
Ao chegar a Válega (Ovar) tivemos a surpresa de receber deliciosas regueifas – ainda quentes – orgulho da panificação local.
A seguir visitámos a Igreja Matriz de Válega. Um dos elementos da sua Comissão Fabriqueira prestou interessantes informações sobre a igreja e a sua evolução através dos tempos.
Sublinhou que, como tributo à fé e reconhecimento da qualidade dos ceramistas da região, um filho da terra, em exercício de mecenato, pagou tudo quanto entendeu que poderia tornar
diferentes e mais valiosos o interior da igreja e a fachada principal. É, por isso, considerada por alguns a mais rica do país em azulejaria. As restantes fachadas são de grande sobriedade.
Visitámos, em seguida, uma obra com objectivos muito diferentes: o Museu Escolar Oliveira Lopes que resulta do aproveitamento de uma Escola Primária oferecida por dois irmãos,
brasileiros de torna-viagem – os Oliveira Lopes – e que foi fundada de acordo com os ideais republicanos.
Depois almoçámos apreciando a deliciosa gastronomia local.
Partimos então, para o Inatel de S. Pedro do Sul onde iríamos usufruir da estadia e do nosso “arraial” de Carnaval. Foi interessante mas só alguns mudaram de máscara…
Fez-se a festa: cantou-se, dançou-se e entrou-se no dia seguinte com alegria. No dia 23, após o pequeno almoço, uns passearam, outros cumpriram deveres religiosos.
Seguiu-se o almoço. Algum tempo depois era hora de pensar no regresso: no sabor agridoce de regresso !
Chegámos à Maia com vontade de repetir o convívio.
Artur Baptista