O clube Unesco da Maia festejou no dia 18 de Abril o seu quinto aniversário num cenário repleto de atividades e de valores simbólicos.
Logo de início foi exibido um vídeo que mostrava uma síntese dos últimos anos da história do clube numa abordagem da cultura, educação, ciência, memórias
de Figuras Notáveis da Maia e do património imaterial do Município.
O valor mediático deste pequeno vídeo foi extraordinário.
Ainda da parte da manhã, procedeu-se à admissão de 8 novos associados seguindo o ritual usado em situações semelhantes.
O capital cultural e moral dos novos membros do clube asseguram mais um passo em frente na prossecução dos nossos objectivos.
Na oportunidade, usaram da palavra o senhor presidente da Câmara Municipal da Maia, engenheiro Bragança Fernandes e, posteriormente, o vice-presidente Engº.
Silva Tiago que se referiram ao clube como uma força dinâmica na sociedade maiata, quer no âmbito dos valores culturais e preservação do património através da
edição de trabalhos científicos, conferências, quer de visitas de estudo e palestras sobre Notáveis da Maia sem esquecer os prémios escolares na escola
secundária da Maia.
Terminada a parte cultural e já durante o almoço interveio o vereador Paulo Ramalho para revelar que conhecia bem o clube UNESCO da Maia, a importância que tem
no concelho, o investimento editorial, a pesquisa nas tradições maiatas e o lugar que ocupa na conservação e preservação de homens notáveis e de valores que
ajudaram a construir a história maiata.
A finalizar as intervenções, o presidente do clube, professor doutor Raul da Cunha e
Silva referiu:
“Se quisermos começar ab ovo, devemos recordar as diligências iniciais da comissão instaladora constituída por Raul da Cunha e Silva,
Augusto Seabra do Amaral e José de Oliveira.
Com o entusiasmo de um grupo de cidadãos de que gostaria de relevar entre outros Mário Silva e a colaboração do presidente do Clube UNESCO da Cidade do
Porto Dr. Sílvio Matos, estabelecemos a necessária relação entre a Comissão Nacional da UNESCO e a CUMA em formação com influência decisiva na escrita dos
estatutos da CUMA-Associação Maiata para a Cultura da Paz e os normativos que antecederam a assinatura do protocolo entre as duas organizações.
Assinada a escritura notarial em 5 de março de 2010, preparou-se a formalização do protocolo com a CNU que veio a ser assinado em 15 de abril de 2010 no
Salão Nobre da Câmara Municipal da Maia pela drª Anna Paula Ormeche em representação do Senhor Embaixador Fernando Andresen Guimarães, Presidente da Comissão
Nacional da Unesco e pelo Presidente da CUMA professor Doutor Raul da Cunha e Silva.
A partir desse momento, o Clube UNESCO da Maia, após o período de instalação, centrou a sua acção em 3 grandes parâmetros: Formação, informação e acção.
Formação dos seus membros e do público em geral, mediante as actividades que tinha em mente realizar, segundo os normativos protocolares. Estas actividades
são as que constam dos nossos planos de actividades e dos respectivos relatórios que podem ser consultados no “site” do clube.
Se juntarmos as três grandes dimensões, ou seja, informação, formação e acção, somaremos nos 5 anos de existência do clube 125 ações na área das visitas de
estudo, reuniões, palestras, conferências, não incluindo as reuniões da direcção, do conselho fiscal e das assembleias gerais, nem os trabalhos diários de
investigação na área do património, dos moinhos e na transliteração do manuscrito ”Memória dos Tempos Idos” do padre Antunes de Azevedo nem de outros trabalhos
em várias áreas que as diversas equipas, dia a dia, vão investigando, como sessões de pintura em Gueifães, informática, na sede e no polo de Vermoim, atribuição
de prémios escolares na escola secundária da Maia tudo procurando conhecer “as pontes imateriais no tempo”.
As acções genericamente enunciadas dão uma média estatística de 25 por ano, ou seja, duas por mês ou uma de 15 em 15 dias.
Mas a estatística desconhece todos os trabalhos que, dia após dia, os vários grupos executam para tornar possível o trabalho subjacente a cada uma das
acções programadas.
Ambicionamos subir mais um degrau para ver mais longe, mais largo e mais alto.
A finalizar houve um belo espectáculo de dança no qual participaram alguns associados.
Raul da Cunha e Silva