No dia 16 de Janeiro o clube Unesco da Maia festejou com brilho na biblioteca municipal da Maia, o dia mundial da paz anualmente comemorado no primeiro dia do ano.
Perante uma assistência de mais de 3 dezenas de participantes, ouvimos canções da cantora Carla Viotti, como, por exemplo, “Dona nobis pacem” (dá-nos a paz) que
precederam a conferência do associado Joaquim Armindo.
A palestra foi uma verdadeira oração de sapiência cuja estrutura se baseou em 3 grandes parâmetros:
Desenvolvimento, ecumenismo e ecologia que nos permitem falar da globalização da paz, elegendo-a como consequência da justiça e desenvolvimento teórico e prático
dos parâmetros supracitados.
Com efeito, sem desenvolvimento equitativo para todos, sem o globalismo que implica o ecumenismo e sem a ecologia nos seus valores económicos, ambientais, sociais
e culturais não será possível construir a paz dentro e fora de nós.
Na realidade, uma globalização sem solidariedade afeta negativamente as populações mais pobres, excluindo-as dos espaços sociais e reduzindo-as à categoria de supérfluas.
Também não se pode ignorar a Ética (a metafísica dos costumes da filosofia helénica) que estuda a conduta humana, seus valores e motivações. Tem como correlato latino a Moral.
Tanto uma como outra ajudam a melhorar o ambiente humano, tornando-o saudável, materialmente sustentável e psicologicamente integrado e profundo.
A paz é global, quando a justiça for global. A paz e a justiça dependem sempre da ecologia, do ecumenismo e do desenvolvimento.
Terminada a conferência, seguiu-se um espaço para perguntas e respostas.
A concluir e antes do Porto d´Honra, o presidente do clube Raul da Cunha e Silva agradeceu a Intervenção da cantora Carla Viotti, do orador eng. Armindo e de todos os
participantes (sócios e amigos).
Correlacionou o Dia Mundial da Paz estabelecido pelo papa Paulo VI em 1967 com o dia internacional da Paz declarado oficialmente pela Assembleia Geral da Nações Unidas
(ONU) em 2002 no dia 21 de Setembro
Os seus princípios fundamentais têm raiz diferente no seu aspecto formal, ou seja: na universalidade dos direitos humanos, na igualdade de género, na liberdade política
e religiosa, no combate ao analfabetismo, à fome, às desigualdades sociais, ao imperialismo
Foi uma tarde grande para um clube que não é pequeno.
Raul da Cunha e Silva